Hoje em dia observa-se uma cobrança no desempenho da criança. Essas cobranças que perpassam pelas exigências sociais,chega à família, que diante disto, passa a exigir um comportamento de cumprimento de compromissos por parte dela.
A criança precisa estar em atividade. Atividade constante que muitas vezes envolve uma série de compromissos e tarefas a serem realizadas. Escola, professor particular, natação, judô, curso de informática, balé, entre outras. O fato é que o conhecimento e o movimento, para o cérebro e o corpo, são saudáveis, mas uma pergunta se faz. Até que ponto a criança está ficando sem tempo para brincar?
A brincadeira é uma maneira excelente da criança aprender as regras de convivência,organizar pensamento, auxiliar na oralidade, desenvolver a criatividade , enfrentar desafios e adquirir autonomia. Ela interpreta o mundo adulto, vivência e pode recriá-lo.Além disso, ela se diverte, trabalha o corpo e a mente.
O ato de brincar em alguns momentos sozinha, em outros, com colegas e com os pais é fundamental para o seu desenvolvimento. Quanto tempo é disponibilizado na rotina da criança para a brincadeira? Quanto tempo os pais estão livres para brincar com ela?
O brincar é um ótimo espaço para estreitar os laços afetivos entre pais e filhos. A ludicidade faz parte do universo infantil o que torna mais fácil chegar até ela através de uma atividade prazerosa. Brincar com a criança é um ótimo meio para saber como ela está, para educar e para mostrar afeto. Quando brincamos com ela temos a oportunidade de mostrar regras e abrir um enorme caminho para o diálogo, tão importante para o relacionamento familiar.
Não deixe que o cansaço ou estresse do trabalho, o impeça de brincar com a criança. Convide-a a brincar . Pegue uma bola, uma corda, um boneco, um jogo, e até mesmo jogue videogame . Coloque uma música, dance com ela. Deixe também que ela escolha a atividade, participe. Ela vai se sentir querida, aceita, importante, e nesse espaço de confiança e reciprocidade o diálogo e o entendimento surgirá facilmente.
Por: Regina Lucia B de Andrade
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