terça-feira, 20 de novembro de 2012

O BISCOITO


REFLETINDO


"Certo dia, uma moça estava a espera de seu voo na sala de embarque de um aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos.
Então, ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela se sentou um homem.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou para si: "Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse...
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que ela não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou:
O que será que o abusado vai fazer agora? Então, o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. Aquilo a deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque.
Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela, o seu pacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa.
Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, ao passo que isto a deixara muito transtornada.
Em nossas vidas, por vezes,  não temos a consciência de que quem está errado somos nós."

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dificuldades ou Transtornos de Aprendizagem?


Nise da Silveira


"É necessário se espantar, se indignar e se contagiar, 
só assim é possível mudar a realidade"
Nise de Silveira

Psique




Psique em grego significa borboleta, alma. 

A borboleta, depois de estender as asas, do casulo em que se achava, depois de uma vida rastejante como lagarta, sobrevoa a vida bela e delicada, envaidecendo a natureza.

Psique é a alma humana, purificada pelos sofrimentos e infortúnios, preparada para gozar a pura e verdadeira felicidade.

Nó no Lençol



Em uma reunião de pais numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Colocava esta diretora também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos; entendiam que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e atender às crianças. 
Ela ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que ele
não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda esta dormindo, e quando voltava do trabalho, o garoto já havia deitado, por chegar muito tarde. 
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou também que isso o deixava angustiado não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa e, para que o filho soubesse de sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. 
Quando este acordava e via o nó, sabia através dele que o pai havia estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre eles. Mais surpresa ainda a diretora ficou, quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala. E se fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma — simples, mas eficiente — de se fazer presente e, o mais importante, de seu filho acreditar na sua presença.
Autor desconhecido