quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Reprovação Escolar

Seu filho foi reprovado na escola?
É a primeira, a segunda reprovação? E agora ?
A retenção na série é decorrência de vários fatores: desinteresse, falta de hábito de estudo, desorganização, dificuldade de aprendizagem, baixa - estima, metodologia da escola, etc.
Se isto aconteceu é hora de procurar um  profissional especializado.
Ele vai investigar o que está acontecendo , orientar e intervir na situação.

Entre em contato.

Tel: 2592-3916 e 9319-0781

Regina de Andrade
Psicóloga - Especialista em Psicopedagogia
CRP 057324

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Valorizar experiências pessoais dos alunos aumenta aprendizado

Não basta entender como se aprende, é preciso descobrir a melhor forma de ensinar. Há décadas, a psicologia, amparada pela neurocência, difunde que quando um aluno que se sente afetivamente protegido é desafiado a aprender, ocorrem mudanças físicas e químicas em seu cérebro, o que facilita o acolhimento e a reconstrução de informações.
A pedagogia neurocientífica, como denominam alguns pesquisadores, pode ser compreendida como o estudo da estrutura, do desenvolvimento, da evolução e do funcionamento do sistema nervoso com enfoque plural: biológico, neurológico, psicológico, matemático, físico e filosófico. Nessa equação complexa, processos químicos e interações ambientais se aproximam e se complementam, propiciando aquisição de informações, resolução de problemas e mudanças de comportamento. Na prática, a aproximação entre as neurociências e a pedagogia pode reverter em melhoria da qualidade de ensino para milhares de estudantes.
Os benefícios são bem-vindos – e necessários. Afinal, a realidade é preocupante. Levantamento do Ministério da Educação revela que 20% dos brasileiros entre 15 e 19 anos são analfabetos, o que representa 12% da população brasileira. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Brasil tem o sétimo maior contingente de analfabetos do planeta. Mais que mapear o cérebro, desvendar meandros de seu funcionamento, compreender fluxos e refluxos de neurotransmissores, acompanhar dinâmicas complexas e transformar passos da resolução de um problema em modelos matemáticos, observar e diagnosticar, pesquisadores de diferentes segmentos estão interessados nas implicações sociais da aquisição de conhecimentos que possibilitem a inclusão de milhares de crianças, adolescentes e adultos – e não apenas no que diz respeito à quantidade de pessoas com acesso à escola, mas também levando em conta a qualidade da educação
oferecida.
O cérebro humano, porém, não possui nenhum módulo automático que permita o domínio de práticas como a leitura, a escrita ou o cálculo. O aprendizado é sempre um processo único, que envolve afeto. Por isso, conhecer a história do aluno e tratá-lo como sujeito único pode mudar o rumo de sua vida. É fundamental valorizar suas experiências.

Fonte: Revista Mente e Cérebro

domingo, 20 de novembro de 2011

Ato Médico: parecer do relator aguarda votação pela CCJ

O Projeto de Lei do Senado (PLS nº 268/2002), conhecido com PL do Ato Médico teve origem no Senado Federal, passou por análise na Câmara dos Deputados (PLC nº 7703/2006), onde recebeu alterações e voltou ao Senado, onde se encontra no momento.
Na CCJ recebeu o parecer do relator senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), no dia 9 de novembro de 2011, pela aprovação do projeto, com alterações. Veja aqui íntegra do parecer. O PL aguarda sua inclusão na Pauta da CCJ, para que seja votado o parecer apresentado. Não há prazo determinado para que isto ocorra.
Depois, segue para a análise das seguintes comissões: Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); Educação, Cultura e Esporte (CE) e Assuntos Sociais (CAS). 
Para a Psicologia, vale destacar os seguintes itens do parecer do senador Valadares:
·         Art. 4º; § 2º: “Não são privativos do médico os diagnósticos funcional, cinésio-funcional, psicológico, nutricional e ambiental, e as avaliações comportamental e das capacidades mental, sensorial e perceptocognitiva.” (página 13)
·         Art. 4º; § 7º: “O disposto neste artigo será aplicado de forma que sejam resguardadas as competências próprias das profissões de assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional, técnico e tecnólogo de radiologia.” (página 15)  
F

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Como diagnosticar o Transtorno Bipolar em crianças e adolescentes

ALERTA
O documento abaixo é de autoria do Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia, uma entidade de pesquisas pan-europeia, sem fins lucrativos.
O objetivo da publicação é orientar médicos e profissionais de saúde quanto aos estudos mais recentes no diagnóstico e tratamento de transtornos de humor, sobretudo o chamado transtorno bipolar, em crianças e adolescentes.
Seu conteúdo não deve ser usado por leigos em substituição ao parecer médico. O diagnóstico e o tratamento de qualquer condição só podem ser feitos e recomendados por profissionais médicos especializados.
O Cérebro Emocional na Juventude
Como diagnosticar e tratar transtornos de humor em crianças e adolescentes
Diagnosticar o transtorno bipolar em adolescentes já se estabeleceu como prática médica, apesar das muitas vozes contra uma eventual "medicalização" de situações que não deveriam ser sujeitas a tratamentos.
Com isto, se a bipolaridade existe realmente em crianças é um assunto que permanece controverso entre os cientistas, apesar de numerosos estudos que têm sido realizados sobre este tema nos últimos 15 anos.
Como o diagnóstico de transtorno bipolar em crianças vem aumentando ao longo dos últimos dez anos, clínicos, pesquisadores, pais e outras pessoas que cuidam de crianças ficam se perguntando ao que se deve este aumento dramático no diagnóstico de transtorno bipolar pediátrico (Dickstein, 2010):
Trata-se de um melhor reconhecimento de um distúrbio psiquiátrico importante, ou deve-se a um excesso de diagnósticos, diagnósticos equivocados, ou uma moda?
Em resposta a este aumento, tem crescido também o interesse tanto clínico quanto de pesquisa nas doenças bipolares pediátricas, incluindo um re-exame dos critérios para o diagnóstico desta condição com base nas melhores descobertas científicas da neurobiologia.
Transtorno bipolar
Clinicamente, o transtorno bipolar é uma desordem afetiva grave, na qual o humor tipicamente oscila do pólo maníaco da euforia e/ou da irritabilidade extrema, à depressão e perda de interesse ou prazer.
Episódios mistos são caracterizados pela apresentação simultânea de sintomas maníacos e depressivos.
O transtorno bipolar pode ser dividido em dois subtipos principais - transtorno bipolar tipo I e transtorno bipolar tipo II -, embora a expansão do espectro bipolar possa ser de relevância clínica.
O transtorno bipolar tipo I é caracterizado por um histórico de pelo menos um episódio maníaco, com ou sem sintomas depressivos.
O transtorno bipolar tipo II é caracterizado pela presença tanto de sintomas depressivos quanto de uma forma menos grave de mania ("hipomania").
Os períodos entre os episódios agudos podem durar meses, ou mesmo anos, no início do curso da doença, mas depois os períodos livres de sintomas tendem a diminuir. O chamado "ciclo rápido" é uma variante específica no seguimento da doença que é definida pela ocorrência de quatro ou mais episódios por ano.
O transtorno bipolar em crianças e adolescentes
O transtorno bipolar é um problema de saúde significativo devido ao seu início precoce e sua evolução crônica, podendo durar por toda a vida, com recaídas e forte incapacitação.
Em crianças e adolescentes, a doença resulta em consideráveis limitações funcionais e altas taxas de internação psiquiátrica (Axelson et al., 2006).
De acordo com estudos retrospectivos, 20% dos adultos com transtorno bipolar tiveram seus primeiros sintomas antes da idade de 20 anos (Lish et al, 1994; Perlis et al, 2004).
Diagnóstico do transtorno bipolar
Para diagnosticar o transtorno bipolar I em adolescentes, são usados critérios para adultos (DSM-IV), exceto que (Diretrizes NICE, 2006):
  • Mania deve estar presente.
  • Euforia deve estar presente na maioria das vezes (no decurso dos últimos 7 dias).
  • Irritabilidade deve ser observada se é episódica, grave, se resulta em disfunção e se não é de caráter ou está fora de sintonia com o contexto.
A fenomenologia específica do transtorno bipolar em adolescentes é caracterizada por (Birmaher et al, 2006; Carlson et al, 1994..):
  • Episódios mais heterogêneos do que os puramente maníacos.
  • Irritabilidade frequente e comportamento agressivo
  • Características psicóticas em 30% dos episódios agudos (os quais podem levar a erros de diagnóstico em 50% dos casos).
  • Perfil de ciclagem rápida observada mais frequentemente.
  • Desinibição sexual.
  • Altas taxas de comorbidades com o Transtorno de Déficit Atenção/Hiperatividade (TDAH), abuso de substâncias e transtornos de ansiedade e conduta.
Características clínicas, tais como euforia, grandiosidade, hipersexualidade, pensamentos competitivos e diminuição da necessidade de sono são típicos de manias associadas com transtorno bipolar primário, a fim de distingui-lo de pacientes com TDAH primária (Birmaher et al., 2006).
Quanto mais jovem for a criança, mais rara é a [ocorrência da] condição de transtorno bipolar.
No entanto, não há dúvida de que um número substancial de pré-adolescentes tem sintomas de mania, geralmente sobrepostos a uma série de diferentes condições psiquiátricas e desenvolvimentais (Carlson, 2005).
Estudos recentes têm mostrado que "sintomas maníacos" em crianças podem ser mais comuns do que se pensava. A necessidade de evitar confusão terminológica com o transtorno bipolar é agora consensual (Dickstein, 2010).
Se os sintomas maníacos crônicos em crianças representam (1) um distúrbio de desenvolvimento que vai mudar durante a vida adulta; (2) o surgimento precoce do transtorno bipolar I; (3) um novo subtipo do transtorno bipolar (por exemplo, crônico com ciclagem rápida); ou (4) um risco de desenvolvimento posterior do transtorno bipolar I (fenótipo estreito) ainda precisa de mais investigação (Carlson, 2005).
Uma visão desenvolvimental é crucial para entender o complexo de sintomas maníacos em crianças e adolescentes.
Existe um continuum entre transtorno bipolar pediátrico e bipolar tipo I em adolescentes?
Há muito poucos argumentos para apoiar a hipótese de que o transtorno bipolar em adolescentes (episódios de doença claramente definidos e os chamados períodos eutímicos, sem sintomas) e o chamado "transtorno bipolar pediátrico" são a mesma doença ou dois transtornos relacionados em um continuum comum.
Além disso, os jovens com transtorno bipolar e TDAH comórbido tendem a ser menos sensíveis às drogas usadas no transtorno bipolar, sugerindo que sintomas maníacos crônicos comórbidos com TDAH em jovens podem não ser a mesma condição ou um continuum em vez de um transtorno bipolar ciclóide típico (Consoli et al ., 2007).
Uma nova abordagem sugere um sistema fenotípico de mania juvenil consistindo de um fenótipo restrito, dois fenótipos intermediários e um fenótipo amplo (Leibenluft et al., 2003). O fenótipo estreito de mania inclui principalmente adolescentes com episódios claros de mania eufórica.
Por outro lado, o fenótipo amplo, chamado "Desregulação Grave do Humor" é apresentado por pacientes mais jovens que têm um curso crônico, não-episódico da doença, que não inclui os sintomas característicos da mania, mas compartilha com os fenótipos mais estreitos os sintomas de irritabilidade severa e hiperatividade tipo TDAH.
De fato, estes pacientes parecem responder melhor a tratamento farmacológicos e não-farmacológicos tipo ADHD (Waxmonsky et al., 2008).
Esta abordagem e pesquisas posteriores deram origem ao novo diagnóstico de Transtorno do Temperamento Irregular com Disforia (TTID), o que significa uma mudança potencial no sistema de classificação de diagnóstico do DSM-V agendado para publicação em maio de 2013.
No entanto, um diagnóstico de TTID exclui o sintoma tipo ADHD de hiperexcitabilidade devido a preocupações de que isto poderia potencialmente levar a um aumento nos diagnósticos de TDAH.
Em geral, tais critérios induziram o surgimento de uma linha incrivelmente produtiva de pesquisas demonstrando diferenças fenomenológicas (curso episódico vs crônico, eufórico vs humor irritável) e iniciando discussões que são relevantes para clínicos e pesquisadores (Dickstein, 2010; Leibenluft, 2011; Masi et al., 2008).
Tratamento do transtorno bipolar na juventude
Terapia farmacológica
O tratamento adequado para crianças e adolescentes com transtorno bipolar tem benefícios essenciais com relação ao desempenho escolar, comprometimento escolar ou profissional, estresse no relacionamento, uso comórbido de substâncias e prevenção de suicídios.
A farmacoterapia da mania compreende os chamados estabilizadores de humor (lítio, por exemplo), os antipsicóticos atípicos ou de segunda geração (ASGs) e antipsicóticos típicos (clorpromazina).
O uso de estabilizadores do humor ou antipsicóticos no tratamento de crianças e adolescentes parece ter valor limitado quando ocorre uma condição de comorbidade como a TDAH, a menos que o comportamento agressivo seja o sintoma-alvo (Consoli et al., 2007).
Efeitos subjetivos adversos desempenham um papel central na experiência de tomar drogas antipsicóticas (Moncrieff et al., 2009).
Em adultos, os antipsicóticos de segunda geração (ASGs) têm mostrado uma boa relação benefício/risco no transtorno bipolar, com uma baixa frequência de síndrome motora extrapiramidal (SME) e uma frequência moderada de efeitos metabólicos adversos, como a síndrome metabólica e diabetes.
Ainda assim, o conhecimento disponível sobre o uso de ASGs em crianças e adolescentes é limitado.
Para avaliar a relação benefício/risco de ASGs em crianças e adolescentes, uma meta-análise bayesiana com um total de 4.015 pacientes analisou recentemente 41 estudos controlados de curto prazo (3 semanas) que avaliaram os efeitos adversos dos ASGs em jovens, incluindo 12 em jovens com transtorno bipolar (Cohen et al., submetido para publicação).
Em comparação com adultos, descobriu-se que os jovens são mais vulneráveis aos efeitos adversos dos ASGs. Todos os ASGs aumentaram o risco de sonolência/sedação.
Além disso, em comparação com o placebo, foram observados significativas alterações relacionadas com o tratamento com substâncias específicas sobre o ganho de peso, variáveis metabólicas (incluindo prolactina) e sintomas motores-extrapiramidais.
Os antipsicóticos de segunda geração (ASGs) representam um tratamento eficaz para crianças e adolescentes com transtorno bipolar, de acordo com o que diferentes perfis de tolerabilidade devem ser considerados na tomada de decisão de tratamento (Cohen et al., submetido para publicação).
Terapias não-farmacológicas
Além do tratamento farmacológico, estratégias educacionais e psicossociais, incluindo a psicoterapia, a promoção da adesão ao tratamento e a educação dos pacientes e suas famílias são essenciais no tratamento do transtorno bipolar na juventude, a fim de melhorar o resultado do tratamento.
Em caso de não-resposta ao tratamento farmacológico, a eletroconvulsoterapia (ECT) tem-se mostrado um tratamento seguro e eficaz tanto para os episódios maníacos quanto para os depressivos em adolescentes com doença grave (Cohen et al., 1997).
Com relação ao resultado a longo prazo de adolescentes que recebem ECT, os resultados sugerem que os adolescentes submetidos à ECT para o transtorno bipolar não diferem no funcionamento social e escolar subsequente de controles cuidadosamente combinados (Taieb et al., 2002), e adolescentes tratados com a ECT não sofrem danos cognitivos mensuráveis em um acompanhamento de longo prazo (Cohen et al., 2000).
Além disso, uma avaliação das experiências e atitudes de pacientes e pais em relação ao uso da ECT na adolescência indica que, apesar das visões negativas sobre a ECT na opinião pública, os adolescentes submetidos ao tratamento e seus pais compartilham atitudes globais positivas em relação à ECT (Taieb et al., 2001).
Perspectivas para o futuro
Na última década, estudos de imageamento estrutural e funcional através de ressonância magnética (MRI, fMRI) geraram uma maior compreensão da neurobiologia do transtorno bipolar em crianças e adolescentes.
Uma vez que as descobertas atuais indicam que os jovens com transtorno bipolar têm alterações fundamentais nas interações cérebro/comportamento que estão na base do processamento emocional, estudos futuros poderiam avaliar como medicamentos ou psicoterapias podem melhorar essas interações cérebro/comportamento (Dickstein, 2010).
O Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia (ECNP) dá suporte a redes de clínicos que buscam melhorar o tratamento em crianças com transtorno bipolar. Como a intervenção precoce pode melhorar o diagnóstico, estudos de tratamento são um objetivo importante para futuras pesquisas (Goodwin et al., 2008).
Conclusão
Nos anos recentes, tem sido observado um aumento considerável no número de crianças e adolescentes avaliados, diagnosticados e tratados para a doença bipolar.
Sintomas tipo bipolar são bastante frequentes em crianças pré-púberes, mas a idade a partir da qual o transtorno bipolar pode ser diagnosticado permanece controversa.
Descobertas neurobiológicas recentes têm avançado nossa compreensão das funções e disfunções emocionais na juventude.
Aspectos desenvolvimentais e fatores ambientais são cruciais com relação ao surgimento e progressão do transtorno bipolar em crianças e adolescentes. Do ponto de vista do desenvolvimento, o transtorno bipolar em adolescentes e o chamado "transtorno bipolar pediátrico" não são a mesma doença, ou dois transtornos relacionados em um continuum comum.
O diagnóstico diferencial é importante para distinguir o transtorno bipolar do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou transtornos de conduta em crianças e adolescentes.
O tratamento do transtorno bipolar em jovens compreende estratégias farmacológicas e não-farmacológicas. Diferenças no perfil de tolerabilidade à medicação devem ser consideradas na tomada de decisões sobre o tratamento e na otimização da relação benefício/risco.
Nos próximos anos, o reconhecimento e o diagnóstico do transtorno bipolar em crianças deverá ser mais fortemente baseado em marcadores biológicos, tais como a estrutura do cérebro e os circuitos neurais. Combinada com o histórico clínico, esta abordagem deverá resultar em diagnósticos e tratamentos melhores, mais específicos e mais precisos.

domingo, 30 de outubro de 2011

Documentário sobre dificuldades de aprendizagem

Documentário na HBO sobre dificuldades de aprendizagem: “Um filme para toda a família sobre muitas formas de aprendizagem.”.


“Não Sei Fazer Isto, Mas Sei Fazer Aquilo” / “I Can’t Do This But I Can Do That”

Um relato inspirador sobre crianças que descobriram habilidades reais e aprenderam a utilizá-las para superar as dificuldades.
Veja a programação: http://www.hbomax.tv/sinopsis.aspx?prog=HBO198538

Fonte:http://www.institutoabcd.org.br/portal/sem-categoria/documentario-na-hbo-sobre-dificuldades-de-aprendizagem-um-filme-para-toda-a-familia-sobre-muitas-formas-de-aprendizagem/

domingo, 23 de outubro de 2011

A Psicologia em diálogo com Edgar Morin

 
Sociólogo francês Edgar Morin participa do debate online 'A Psicologia em diálogo com Edgar Morin' dia 26 de outubro.


O sociólogo francês Edgar Morin vai estar no Conselho Federal de Psicologia no dia 26 de outubro de 2011 para participar do debate online A Psicologia em diálogo com Edgar Morin, das 10h às 12h.
A transmissão será pela página www.pol.org.br, sendo aceitas perguntas enviadas pela internet.
Participam da mesa junto com Morin, o presidente do CFP, Humberto Verona e a conselheira do CFP, Marilene Proença.
Participe, divulgue.

sábado, 22 de outubro de 2011

Crianças que sofrem castigo corporal apresentam QI mais baixo, indica estudo


Crianças que recebem castigos corporais mostram um quociente de inteligência mais baixo em todo o mundo, segundo uma pesquisa da Universidade de New Hampshire (EUA).
"Todo pai e toda mãe deseja filhos inteligentes", indicou Murray Straus, autor do estudo e participante da 14 Conferência Internacional sobre Violência, Abuso e Trauma em San Diego.
"Esta pesquisa mostra que se você evitar o castigo físico e corrigir de outras maneiras os maus comportamentos, você pode conseguir que as crianças sejam mais inteligentes", apontou ao destacar que os resultados do estudo tem implicações importantes para o bem estar dos menores em todo o mundo.
O estudo
Straus e Mallie Paschall, do instituto Pacífico para Pesquisa e Avaliação, estudaram amostrar nacionais representativas de 806 meninos e meninas de dois a quatro anos de idade e 705 com idade de cinco a nove anos. Ambos os grupos foram avaliados novamente quatro anos mais tarde.
Os quocientes de inteligência dos meninos com idade de dois a quatro anos que não recebiam castigo corporal foram cinco pontos mais altos quatro anos depois que os de quem os recebiam.
Os quocientes de inteligência dos meninos de cinco a nove anos de idade livres de castigo corporal foram 2,8 pontos mais altos quatro anos depois do que os menores do mesmo grupo de idade que sofreram castigos físicos.
"Como os pais punem os filhos faz diferença", assinalou Straus, que explicou que na medida em que "mais frequente ou intenso sejam os castigos, mais lento é o desenvolvimento da habilidade mental da criança."
Países com mais castigos
Straus também estabeleceu que o quociente de inteligência é mais baixo nos países onde é mais comum o castigo físico em crianças.
Para esta parte do estudo os especialistas usaram os dados de 32 nações sobre o castigo corporal experimentado por 17.404 estudantes universitários quando eram crianças.
Straus disse que o castigo corporal é extremamente estressante e pode tornar-se fonte de estresse crônico para os meninos e meninas que, geralmente, sofrem castigos três ou mais vezes por semana. Para muitos destes menores o castigo continua durante anos.

QI pode mudar durante a adolescência, afirma estudo

Uma pesquisa britânica publicada nesta quarta-feira (19) pela revista Nature mostra que o QI pode mudar, e muito, durante a adolescência. O estudo revela ainda que a alteração não é só na nota obtida, mas também na estrutura do cérebro.
O QI é a sigla para "quociente de inteligência", teste que mede a capacidade intelectual de uma pessoa. Tradicionalmente, esse valor era considerado estável durante toda a vida. As notas obtidas na infância são usadas pelos educadores para prever o desempenho das crianças no futuro. Portanto, a descoberta de que esse valor varia durante a adolescência pode causar impacto na área.
Os pesquisadores testaram 33 adolescentes em dois momentos diferentes. Em 2004, quando eles tinham entre 12 e 16 anos, foram submetidos a testes de QI e de ressonância magnética, para análise da estrutura do cérebro. Os exames foram repetidos em 2008 com os mesmos participantes e os dados obtidos foram comparados.
A diferença entre as notas obtidas chegou a 20 pontos para mais ou para menos.
“Nós encontramos uma correlação clara entre essa mudança na performance e as mudanças na estrutura do cérebro, então podemos dizer com alguma certeza que essas mudanças no QI são reais”, avalia Cathy Price, pesquisadora da Universidade College, de Londres, no Reino Unido.
“É análogo à forma física. Um adolescente que tem um corpo atlético aos 14 pode estar fora de forma aos 18 se parar de fazer exercícios. Por outro lado, um adolescente fora de forma pode melhorar se fizer exercícios”, compara Price.
Novas pesquisas deverão ser feitas para descobrir o que causa as mudanças no QI e no cérebro registradas e também para determinar se a tendência continua durante a fase adulta.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

27 de agosto - Dia do Psicólogo

Parabéns Psicólogos e Psicólogas !






Adolescentes: reforce o positivo para eliminar o negativo

Viés cognitivo
Ensinar os adolescentes a encarar as situações sociais de forma positiva pode ajudar e evitar problemas na vida adulta, sobretudo os relativos à ansiedade.
Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, descobriram que a forma de encarar uma situação aparentemente neutra altera o que os adolescentes pensam sobre essa situação.
Desta forma, os pais e professores podem educar esses jovens a encararem aspectos mais positivos do que negativos dessas situações, o que os ajudará futuramente.
Essa abordagem é chamada de viés cognitivo para a interpretação de situações.
Como pensar positivo
Os pesquisadores demonstraram em estudos de laboratório que é possível induzir estilos positivos e negativos de pensar - as pesquisas foram feitas em adolescentes saudáveis sem registro de problemas de ansiedade.
"Acredita-se que algumas pessoas tendem a fazer interpretações negativas de situações ambíguas," explica a Dra. Jennifer Lau.
Pessoas com ansiedade tendem a seguir esse padrão de interpretação.
"Acredita-se que esses pensamentos negativos impulsionem e mantenham seus sentimentos de mau humor e ansiedade. Se você mudar o estilo de pensamento, talvez você possa mudar o humor dos adolescentes ansiosos," afirma.
Ansiedade entre adolescentes
Os adolescentes parecem ter um período de vulnerabilidade, quando surgem os primeiros sinais tanto de depressão quanto de ansiedade, o que tem exigido novos tratamentos.
As terapias comportamentais cognitivas, por exemplo, não funcionam para todos e não estão disponíveis em muitos lugares.
Estimativas sobre a prevalência de ansiedade entre os adolescentes variam entre 10 e 15%.
A adolescência é um período no qual as mudanças biológicas coincidem com o desenvolvimento de áreas do cérebro envolvidas no controle emocional e com grande alterações sociais, como mudança de escola e grupos de amizade, e os primeiros interesses românticos.
Apesar disso, a ansiedade e a depressão entre adolescentes tem-se mantido um tema bastante negligenciado, em comparação com estudos envolvendo adultos.
"É claro que é normal que os adolescentes se preocupem com os exames, com os amigos, com a aceitação social e com o futuro em geral," diz a Dr. Lau. "Mas a ansiedade pode tornar-se um problema quando se torna persistente ou é desproporcional à situação."
Agora os cientistas querem descobrir se é também possível mudar interpretações negativas que já foram incorporadas pelos jovens.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=adolescentes-reforce-positivo-elimine-negativo&id=6807



terça-feira, 16 de agosto de 2011

Trauma Infantil

Normalmente, o que se chama de trauma, em uma criança, é quando esta é abusada sexual, física, emocional ou mentalmente. O que muitos de nós não percebemos é como pequenos acontecimentos podem ser traumatizantes.

As pessoas, a partir de suas experiências de vida, passam a criar barreiras e limites de proteção e segurança. Um trauma é uma situação que rompe essas barreiras e limites que faz com que a pessoa paralise no tempo e no espaço. Excede todos os limites de segurança e suporte.
O trauma deixa marcas e, sempre que voltam as lembranças, essas marcas vão se aprofundando. O trauma aprisiona os sentimentos fazendo com que as pessoas só pensem no que aconteceu.

Quando acontece um Trauma?

Ao contrário do que possa parecer, uma criança é extremamente exposta a traumas. Os adultos com suas experiências de vida, vão endurecendo o couro, são capazes de suportar exigências grandes, xingamentos e punições sem serem traumatizadas.

As crianças são como terra fofa ou molhada, qualquer trauma é como se fosse um buraco profundo e fácil de fazer. Esses buracos, às vezes, ficam para o resto da vida, causando maus humor, tristeza e doenças.
Quando tratamos as crianças traumatizadas no começo da vida, fazemos com que esse buraco seja tampado, criando um adulto normal e feliz.

Como acontece um Trauma?

A maioria dos traumas acontece dentro de casa, e as principais causas são:

Abandono - este é o que causa mais problemas futuros às crianças. O abandono é deixar de prestar os cuidados básicos como: saúde, educação, alimentação, higiene corporal, lazer, etc. Sendo que alguns pais realmente abado-nam as crianças em creches, escolas ou com outras famílias.

Violência Física - é a agressão física feita com as crianças por pais, parentes ou responsáveis, podendo ou não causar lesões ou ferimentos no corpo.

Violência Sexual - é quando um adulto ou adolescente faz um ato, jogo ou relação sexual com uma criança ou adolescente com menos idade. Isso pode acontecer com ou sem força física, onde a finalidade única é o prazer sexual dos adultos.

Castigo Excessivo - algumas crianças realmente fazem algumas travessuras que são além da conta, mas isso é uma forma de chamar a atenção dos pais. Alguns pais, muitas vezes, por terem sofrido castigos ou surras excessivas na infância, acham que essa é a melhor forma de criar os filhos. Castigos e surras excessivas marcam uma criança para o resto da vida, podendo criar revoltas e adolescentes infratores.

Todas as criança, adolescentes ou adultos precisam de CARINHO. O carinho é saudável, necessário para o desenvolvimento de todo o ser humano.

Como se comportam crianças que sofreram um Trauma:

Aqui estão algumas das reações mais comuns a uma criança que é exposta a um trauma. Essas reações podem começar imediatamente ou depois de um tempo. Uma das primeiras reações acontecem durante o sono, e são:
. Pesadelos ou sonhos ruins ou assustadores;
. Conversar ou gritar durante o sono;
. A criança acorda durante toda à noite, normalmente agitada;
. Fazer xixi na cama;
. Dificuldade para conseguir dormir, quando expressam o medo de dormir.

Outra reação comum à criança que sofreu um trauma é sentir-se culpada, e se apresenta da seguinte forma:

. Sente-se culpada pela situação do trauma;
. Sente-se culpada por tudo que acontece;. Torna-se levada e agitada, parece que querendo ser castigada;
. Bom comportamento em excesso.

Outro comportamento que aparece é o que se chama de regressão. A regressão é quando a criança assume atitudes e reações de uma criança menor, por exemplo:

. Agarramento excessivo;
. Não consegue ficar sozinho;
. Quer atenção o tempo todo;
. Age como um bebê.
Essas reações são normais e passam com o tempo. Se a criança está presa ao trauma e não consegue progredir, peça ajuda de psicólogo infantil ou outro profissional de saúde mental. Há tratamentos efetivos e sem remédios para ajudar as crianças e suas famílias a recuperarem-se de um trauma emocional.

Como se comportam adolescentes que sofreram um Trauma

Os adolescentes, ao sofrerem maus-tratos ou traumas, apresentam muitos sinais. Eles são um PEDIDO DE AJUDA.

É importante que os pais estejam atentos, antes que seja tarde demais. Os PRINCIPAIS SINAIS SÃO:

. Choros constantes;
. Medo;
. Ter pesadelos e acordar gritando;
. Tentativas de suicídio;
. Marcas de violência no corpo;
. Conhecimentos precoces sobre sexo;
. Ataques de nervosismo, sensação que vai morrer;
. Silêncio e fechamento excessivo;
. Baixo rendimento escolar;
. Rejeição das pessoas que gosta;
. Sentimento de inferioridade
Fonte:



sábado, 13 de agosto de 2011

Mensagem da semana





Materiais utilizados no atendimento com crianças e adolescentes.

O atendimento realizado com crianças e adolescentes é uma maneira muito efetiva  e dinâmica ajudá-los a descobrirem maneiras melhores de lidar com os problemas.

 Atendimento acontece de forma ativa no sentido de auxiliar à criança e o adolescente na compreensão e elaboração das suas dificuldades.

Diversos materias são utilizados em diferentes situações. Entre eles estão:

 Fichas de situações de vida (Aqui um pequeno exemplo do material utilizado):


Jogos:


                

 

 






 Brinquedos :

     

Desenhos:

 


Sucatas:

Fantoches e Dedoches :  
  
                            
Softwares educativos:

 







Uso do computador ( sites educativos, planilhas de texto, internet, vídeos)


Livros:


Poesias , contos, fábulas,  reportagens:


                                       


                                


Material escolar:


Desafios:
          

 Materiais Didáticos:


 

          

Esses são alguns recursos utilizados.